12/01/2010

O FUNDO HISTÓRICO DO NOVO TESTAMENTO (PARTE 1)

Postado por Luís Filipe de Azevedo

Estarei a partir de hoje, com a ajuda do Altíssimo, postando uma série de estudos introdutórios sobre o Novo Testamento, atendendo ao pedido de alguns alunos meus. É claro que, se houver necessidade, tratarei de outros temas.

Um estudo adequado da Bíblia não pode ser feito sem uma consciência aguda das diferenças nas atitudes e estruturas políticas, culturais e religiosas que existem entre o Velho e o Novo Testamentos. Suporse-ia, logicamente, um certo desenvolvimento durante os 400 anos que decorreram entre os dois livros; mas as várias mudanças observáveis devem ser explicadas. É necessário, portanto, voltar-se, na história, até o tempo entre os dois Testamentos, a fim de se apreciar mais completamente a situação pressuposta no Novo Testamento.

Algumas coisas que são aceitas como verdadeiras, no Novo Testamento, para as quais é necessária uma explicação, são as seguintes:

1. A situação política (domínio romano, as divisões da Palestina).

2. A dispersão judaica (judeus em cada cidade principal do Império Romano).

3. Uma sociedade urbana.

4. A língua (grego e aramaico; hebraico limitado aos eruditos).

5. Exclusivismo judaico.

6. Ênfase sobre a Tora.

7. O sinédrio.

8. A sinagoga e a escola.

9. Seitas religioso-políticas (saduceus, fariseus, essênios, escribas, zelotes, herodianos, zadoqueus).

10. Literatura extra-canônica (apócrifos e pseudo-epígrafos).

11. Tradição oral.

12. Fim da idolatria.

13. Doutrina explícita da ressurreição.

14. Doutrinas de anjos, demônios, etc.

15. Publicanos e pecadores (Ame-ha-Aretz).

16. Filosofia judaico-alexandrina.

17. Interesse no apocalíptico.

18. Samaritanos.

19. Monogamia estrita.

20. Sacerdócio corrupto.

21. Messianismo político.

A abordagem a ser feita, neste estudo do fundo histórico, será ao longo de três linhas: a história política, as instituições e as seitas religiosas, e a literatura do período.

HISTÓRIA

O Velho Testamento encerra-se com os filhos de Israel sob a dominação dos persas. No Novo Testamento, a Palestina é subserviente aos romanos. A história política que denota esta mudança incide em quatro partes: o período persa, o período grego, o período macabeu ou hasmoneu (o período da independência) e o período romano.

O PERÍODO PERSA (538-331 a.C.)

O reino do norte de Israel havia sido conquistado pelos assírios em 722 a.C. sob a liderança de Sargão. Seus habitantes foram então deportados para a Assíria (II Reis 17:6) e para outras terras conquistadas. Por sua vez, os povos de outras nações conquistadas foram então importados, para povoarem a área conhecida como Samária. A política dos assírios foi tentar destruir todo vestígio de linhagem nacional e, assim, unir todos os povos num só.

Em 612 a.C., os babilônios, liderados por Nabopolassar, destruíram Nínive e conquistaram os assírios. O reino do sul, Judá, caiu nas mãos dos babilônios, sob Nabucodonozor, em 605 a.C., e alguns da família real e líderes abastados foram levados cativos para a Babilônia. Entre estes, estavam Daniel e os três jovens de Daniel 1. Uma curta rebelião em 597 a.C. foi suprimida, servindo de pretexto para outra deportação (incluindo Ezequiel). Uma revolta ainda posterior, conduzida por Zedequias, foi suprimida em 587 a.C., com a destruição completa do Templo e deportação de todos, exceto algumas poucas pessoas pobres, para evitar que o país se tornasse um deserto.

O "cativeiro babilônico" não foi tanto um cativeiro como um exílio. O propósito das deportações não foi tanto destruir as linhagens nacionais (como foi a política assíria), mas punir aqueles que se opunham ao governo. Permitiu-se aos cativos uma parcela de liberdade, e eles podiam eleger seus próprios líderes em suas comunidades. Muitos desses exilados se tornaram líderes no governo babilônico (Dan. 1:20; 2:48,49; 3:30; etc.), e bem poderosos. Esses exilados estavam começando a encontrar seu ponto forte real nos campos da indústria e do comércio. A tendência que se iniciou na Babilônia tornou-se mais desenvolvida nas gerações posteriores, até que, durante os tempos do Novo Testamento, as comunidades judaicas eram primariamente urbanas e comerciais, em vez do meio agrícola e pastoral do Velho Testamento.

Durante esse período o nome judeus entrou em uso. Ele denotava o povo da nação conquistada de Judá. Os outros termos usados no Velho Testamento para referência aos descendentes de Abraão e Isaque tornaram-se menos usados, e o termo judeus entrou em uso quase que exclusivamente.

Estando tão longe de Jerusalém, e sem ter o Templo de Salomão e o Tabernáculo para cultuar, o povo exigiu dos sacerdotes um modo temporário de retenção do conhecimento de Jeová. Assim, surgiram os grupos de adoradores que se reuniam regularmente para ouvir a lei lida, uma palavra de exortação ou explicação, o cântico de salmos e a recitação das orações. Esses grupos formaram os primórdios da instituição que deveria posteriormente ser conhecida com o nome grego de "sinagoga" ("reunidos juntos"). A intenção, a princípio, era que a sinagoga fosse apenas uma coisa temporária, até que a volta a Jerusalém pudesse ser feita e o Templo, reconstruído. Contudo, a importância da sinagoga como força coesiva na unificação dos judeus numa comunidade foi gradualmente reconhecida e aceita universalmente pelos líderes religiosos. Ela não somente era o meio para ensino da lei e dos profetas, mas também um meio para ajudar os judeus a reterem sua identidade nacional.

Foi durante essa época e através desses grupos que Ezequiel realizou seu maravilhoso ministério. De seu trabalho e profecias, os cativos foram ensinados que a calamidade veio sobre eles por causa da idolatria. Nas sinagogas, isso foi ensinado à tamanha extensão que a idolatria foi abandonada e não mais era um grande problema para os judeus.

Na sinagoga surgiu a importante função de mestre. Homens com percepções excepcionais na lei foram recrutados para liderarem nessa importante posição. O mestre podia, ou não, ter sido da linhagem sacerdotal. O ensino regular da Torah levou a uma ênfase renovada sobre o sábado, a circuncisão e o jejum. Algumas influências sutis das religiões da Babilônia e da Pérsia foram introduzidas nas instruções religiosas dadas pela sinagoga. Estas podem ser vistas nas doutrinas em desenvolvimento acerca da vida depois da morte, angelologia e demonologia.

Ciro, tendo unido as nações da Média, Lídia e Pérsia, capturou a Babilônia em 538 a.C. e confirmou muitos dos judeus em suas posições ,de autoridade governamental (ver Dan. 6:1 e ss.). A política oficial dos persas era permitir o povo deslocado voltar para as terras de seus pais. Por causa dessa política, a restauração de Judá foi possível. Contudo, a maioria dos judeus estava feliz na Babilônia e não desejava voltar. Cerca de 50.000 retornaram, sob a liderança de três homens, em três épocas diferentes. Os que ficaram os apoiaram com doações.

Zorobabel um príncipe da linhagem real de Davi, conduziu a primeira volta em 535 a.C. Após alguma consolidação do poder, foi iniciada a reconstrução do Templo. Sob a pregação de Ageu e Zacarias, o Templo de Zorobabel foi terminado e dedicado em 516 a.C. Inferior em esplendor ao de Salomão, esse Templo existiu até que Herodes, o Grande, iniciou a obra de um maior, em 19 a.C.

Os adversários da reconstrução do Templo eram uma combinação daqueles que foram deixados após as deportações sob os assírios e babilônios — os povos trazidos para povoar o país — e os inimigos anteriores dos dois reinos de Israel e Judá, que, em sua ausência, tiveram oportunidade de estender seus limites de influência. Os descendentes do casamento misto desses grupos foram denominados "samaritanos". Era lógico que esse povo ia opor-se à volta e restauração dos judeus (ver Esd. 4:1 e ss.).

Uma segunda volta ocorreu sob Esdras, em 485 a.C. Uma terceira foi liderada por Neemias, em 445 a.C. Começando com Esdras e continuando através do trabalho de Neemias e Malaquias, foram iniciadas reformas, que deveriam ter resultados de longo alcance. Uma vez que os persas não iriam tolerar a restauração da realeza davídica, o oficial mais alto, politicamente era o sumo sacerdote. Esse homem respondia, de uma maneira geral, ao governador persa. Esse ofício resultou eventualmente em "reis-sacerdotes". Igualmente, era necessário obter a aprovação do governador persa para eleger-se o sumo sacerdote.

No final do Velho Testamento, Eliasibe era o sumo sacerdote (445-430 a.C.). Seu sucessor, Jeoiada (430-405 a.C.), teve dois filhos, Jonatã e Josué. Próximo à morte dos pais, ambos os filhos disputaram abertamente pelo oficio. O governador persa, Bagoses, foi persuadido a aprovar Josué, embora Jonatã fosse o herdeiro legal, de acordo com a lei de Moisés. Como resultado, Josué foi morto por seu irmão entre os muros do templo. O governador persa indignou-se e se moveu contra Jerusalém. Contudo, ele ficou satisfeito pela arrecadação de um imposto contra os sacrifícios do Templo durante os sete anos seguintes.

Jonatâ, sumo sacerdote de 405-359 a.C, também teve dois filhos (Jadua e Manasses). Jadua foi o sucessor no sumo sacerdócio e distinguiu-se por guardar com zelo as reformas e instituições, conforme restauradas por Esdras e Neemias. Não podendo exercer o ofício ocupado por seu irmão, Manassés casou-se com a filha de Sambalate, o horonita. Esse tipo de casamento era fortemente condenado por todos os judeus fiéis. Removido do sacerdócio, Manassés viu seu sogro desejando construir um templo rival no monte Gerizim. Manassés seria o sumo sacerdote e todos os samaritanos iriam adorar lá. Muitos judeus renegados também adorariam ali. Dessa maneira o cisma entre os judeus e os samaritanos foi alargado.

Durante todo o período persa, os judeus foram excepcionais em sua lealdade ao rei persa. Isto pode ter ocorrido porque havia mais judeus na Babilônia do que na Palestina. Somente cerca de 50.000 judeus haviam voltado à sua terra natal durante esses duzentos anos. Muitos dos judeus tinham altas posições de autoridade e alguns desfrutavam de grande riqueza. Mesmo uma judia tornou-se a esposa do rei (Est. 2). Esses judeus que estavam na Babilônia exerceram uma influência muito grande sobre seus patrícios na Palestina, através de seus poderes políticos e suas contribuições financeiras.

O PERÍODO GREGO (331-167 a.C.)

Em 336 a.C., quando Jadua era o sumo sacerdote, Filipe II da Macedônia foi assassinado quando fazia planos para invadir a Pérsia. Seu filho, Alexandre, sucedeu-o com a idade de 20 anos. Ele uniu toda a Macedônia e a Grécia e, em 334 a.C., atravessou o Helesponto, para libertar as colônias gregas da Ásia Menor. Com apenas 35.000 homens, Alexandre derrotou três generais de Dario III, em Granico, em 334 a.C., após passar uma noite sem dormir e ter tido uma visão de um ancião, que o aconselhava a continuar sua luta contra os persas. No ano seguinte, 333 a.C., Alexandre outra vez derrotou um grande exército em Issus. Somente após esta vitória Alexandre se pôs a sonhar com a conquista do mundo.

Atravessando ele os montes Tauros, distrito após distrito caiu diante do exército grego. Josefo tem uma interessante história do encontro de Alexandre com Jadua. Alexandre disse que Jadua era o homem do sonho. Por esta razão, os judeus foram tratados com respeito e obtiveram muitas das mesmas vantagens dos gregos. Parece que Manassés também recebeu a aprovação de Alexandre na construção do templo no monte Gerizim. Foi a política de Alexandre fazer amigos dos conquistados sempre, quando e onde possível.

Depois de conquistar o Egito, Alexandre partiu para o leste, contra Dario. Em Guagámela (Arbela), em 4 de outubro de 331 a.C., Alexandre derrotou o exército inteiro dos persas e Dario III foi morto (provavelmente por um de seus próprios homens). Alexandre quis ir mais para o leste, mas seus generais e exército recusaram-se a cruzar o rio Indo. Estabelecendo-se na Babilônia, Alexandre organizou seu império em satrápias. Cada uma destas era uma colônia de gregos, geralmente constituídade seus soldados. Através deste tipo de colonização e inter-relação com os nativos, a cultura e a língua gregas começaram a espalhar-se através do Império.

Alexandre morreu em 323 a.C., com a idade de 32 anos. Sua maior consecução não é considerada ser seu gênio militar (por grande que fosse). Ele é lembrado principalmente por sua qualidade de estadista. Ele é responsável pela fusão do Ocidente com o Oriente. Derrubando a parede que estava entre o Oriente e o Ocidente, ele foi capaz de abrir as portas do comércio. Através da propagação do idioma grego, a língua franca, o mundo capacitou-se para a comunicação. A cultura grega quebrou as barreiras raciais, sociais e nacionais. A miscigenação das raças estimulou um espírito de cosmopolitanismo, um sincretismo religioso e um interesse no indivíduo. A duradoura contribuição de Alexandre para a civilização mundial dificilmente pode ser sobrestimada ou imaginada.

1. Os Ptolomeus e o Egito (321-198 a.C.) — Depois da morte de Alexandre, o Império caiu nas mãos de seis de seus generais. Laomedon tomou posse da Síria, Ptolomeu Lagus (Soter) recebeu o Egito, e a Babilônia caiu nas mãos de Seleuco. Os outros três tinham a ver com os judeus. Dentro de dois anos, Ptolomeu e Seleuco derrotaram Laomedon, e os dois generais dividiram o território da Síria. A Palestina ficou sob o controle de Ptolomeu.

Alexandria, planejada por Alexandre e seu arquiteto, tornou-se a capital e logo o centro liderante da cultura grega. Soter iniciou uma biblioteca que, na época de seu filho Ptolomeu Filadelfo (285-277 a.C.), tornou-se a maior do mundo antigo. Desejando ter uma cópia, em sua biblioteca, de cada livro conhecido (traduzido para o grego), Filadelfo solicitou o sumo sacerdote Eleazar para providenciar a tradução das Escrituras hebraicas. A tradução resultante, a Septuaginta (LXX), tornou-se as Escrituras para a comunidade judaica de fala grega.

Durante esse período, a Palestina estava experimentando uma helenização gradual e pacífica. Ela foi exposta à atração do modo de vida grega na língua, na arte, no comércio, na liberdade e na alegria de seus festivais e jogos. Houve uma dispersão voluntária pelo mundo grego afora. A política dos Ptolomeus era conceder aos judeus direitos civis iguais aos dos macedônios.

2. Os Selêucidas e a Síria (198-167 a.C.) — Durante todo o tempo da dominação ptolomaica na Palestina, os reis selêucidas da Síria estiveram olhando gananciosamente a área rica em ferro e outros metais. Os judeus da Palestina eram um "futebol" político entre os dois países poderosos. Devido a casamentos mistos e complicações políticas, Antíoco III (o Grande) marchou contra Ptolomeu Epifânio, em 198 a.C. Na Batalha de Panéias, o exército egípcio, sob a liderança de Escopas, foi derrotado. Os judeus parece terem recebido Antíoco de braços abertos.

Em 192 a.C., ocorreu um evento que iria ter implicações políticas de longo alcance. As duas grandes ligas gregas, sempre em guerra uma com a outra, convidaram os sírios e os romanos a tomarem partido. Este é o primeiro aparecimento dos romanos como potência mundial. Em 190 a.C., na Batalha de Magnésia (entre Sardes e Esmirna), os romanos, sob a liderança de Cornélio Cipião (Scipio Asiaticus), derrotaram Antíoco. Ele teve que pagar uma indenização tremenda, entregar sua marinha e elefantes de guerra, enviar um filho como refém para Roma, desistir de todos, exceto dez, de seus navios mercantes (e não construir mais),e não devia fazer guerra contra nenhum dos aliados de Roma. Ao tentar levantar fundos para a dívida, ele recorreu ao roubo dos templos de seu Império. Em uma de suas viagens, na parte oriental de seu território, os guardas e sacerdotes do templo o mataram (187 a.C.).

Seleuco IV herdou o trono e a grande dívida de seu pai. Ele seguiu uma política mal orientada em seu tratamento com os judeus. Como resultado, seu tesoureiro, Heliodoro, assassinou-o em 175 a.C. e tentou tomar o trono. Contudo, o irmão de Seleuco, que havia sido enviado a Roma como refém, retornou a Antioquia a tempo de se apoderar do trono.

Antíoco IV (Epifânio) passara doze anos em Roma como refém. Ele foi saturado com a cultura grega e o legalismo romano. Ao voltar, determinou unificar o Império, estabelecendo o politeísmo grego como religião estatal. Ele não iria tolerar nenhuma oposição aos seus planos. O único curso de ação, para ele, era forçar o povo, por todo o seu domínio, a aceitar a cultura grega. Através do sumo sacerdócio corrupto, em Jerusalém, os judeus mais influentes a princípio estavam bem simpáticos à helenização.

Sob o pretexto de resolver um problema de casamento (a irmã era casada com Ptolomeu), Antíoco invadiu o Egito em 169-8 a.C. Jerusalém soube que ele fora morto e a cidade ardeu de exultação. Houve também alguma disputa sobre duas facções, que tentavam conseguir o sumo sacerdócio. Antíoco soube dessa disputa e, pensando que a Palestina estava em revolta contra ele, voltou e, entrando em Jerusalém, matou 40.000 e roubou o santuário. Retornando ao Egito, para prosseguir sua conquista ali, ele encontrou Laenus, o embaixador romano. O Egito era um aliado de Roma.

Forçado a deixar o Egito em vergonha e ignomínia, Antíoco voltou para casa através da Palestina. Ele culpou os judeus por sua falha em tomar o Egito. Mais uma vez entrando em Jerusalém, ele sacrificou um porco no altar, um altar dedicado a Zeus foi colocado no Templo e as cópias da lei foram confiscadas e destruídas. A pena por se ter uma cópia da lei e praticar-se a circuncisão era a morte. Qualquer observância do sábado foi declarada ilegal. No mês de dezembro de 168 a.C.,o sacrifício do Templo cessou. A "abominação da desolação" referida em Daniel 9:27 ocorrera.

Até o próximo,

Pr. Luís Filipe.

3 comentários :

a paz do Senhor pr. Luiz Filipe que o Espirito Santo continue lhe capacitando cada dia.pois eu estou aprendendo muito com esse tão rico estudo da palavra do Senhor Jesus.

Anônimo disse...

Vale a pena dar a referência bibliográfica desse texto para quem quiser se aprofundar mais: "Introdução ao Estudo do Novo Testamento"-Broadus David Hale Ed.Hagnos.

Obrigado Anônimo, sim essa é a obra que consultei...