6/09/2011

SOS BOMBEIROS

Postado por Luís Filipe de Azevedo



Quero ser solidário com todos os meus irmãos e amigos bombeiros do Estado do Rio de Janeiro. Daqui, faço meu pequenino protesto! É inadmissível que homens de bem sejam alcunhados de vândalos, vistos como bandidos, ao ponto de serem maltratados e presos da forma tão truculenta e desumana, simplesmente estarem "brigando" (democraticamente) por melhor remuneração e condições de trabalho.

Chamar o BOPE para deter baderneiros? Isso é um absurdo! Nosso governador, com todo respeito, agiu como um coronel que envia seus capatazes atrás de arruaceiros. Quando na verdade, o melhor a fazer era dar a devida atenção a esta classe que tão amada e respeitada pelo povo... verdadeiros heróis da nação! Se heróis existem, parte deles estão fardados de vermelho! Não são baderneiros não, apenas querem um salário digno como recompensa de seu trabalho árduo. 

Tenho muitos amigos dentro desta importante corporação militar, por essa razão, jamais poderia deixar de me manifestar sobre essa triste realidade.

Minha oração a Deus é para que Ele aquebrante o coração do nosso governador fazendo-o ouvir o clamor do povo e, não somente isto, mas que tome a decisão correta de soltar os bombeiros, bem como a de vir com uma proposta  que honre-os com melhores condições salariais!

Um abraço,

Pr. Filipe.
  


2 comentários :

Olá Pr Filipe!
Estou sempre por aqui lendo e admiriando seus escritos.
Quero agradecer seu apoio aos bombeiros. Meu marido, Marnix é bombeiro militar e embora hoje esteja trabalhando na administração, já esteve inúmeras vezes na rua ajudando a população. E sei o quanto eles trabalham. Quantas vezes choraram ao se deparar com cadáveres irreconhecíveis. Quantas vezes na chuva, no sol e em meio a desabamentos, fumaça, fogo, perigo esses homens passaram. E agradeço de coração suas palavras de solidariedade. Obrigada!

Graça e Paz irmã Dulce...

Estamos juntos nessa! Gritando com nossos irmãos e amigos bombeiros! Manda um abração para o Marnix...

Deus abençoe,

Pr. Filipe.