3/15/2008

Escatologia no Novo Testamento - Parte 1

Postado por Luís Filipe de Azevedo


Muitas pessoas parecem não saber, mas este mundo um dia chegará ao fim. Elas pensam que o mundo existirá por tempo indeterminado, devido ao fato que ele permanece da mesma maneira desde que o conhecem. Pessoas que pensam que o mundo só chegará ao fim se houver uma guerra nuclear, ai sim, a humanidade deixará de existir. Entretanto, independentemente dessas perspectivas, as pessoas sentem que o mundo simplesmente perpetuará sua existência.

Entretanto, a falta de segurança dos dias em que vivemos tem ascendido o interesse sobre o “fim dos tempos”. O discurso escatológico nasce justamente da insegurança do homem, aliada a realidade da morte como algo definitivo e comum a todos. Como conciliar, então, a bondade de Deus com a realidade da morte? Para enfrentarmos o fato real e irreversível da morte, ou amenizá-la, surge a escatologia. Desse modo, a morte está na base de toda é qualquer especulação escatológica.

Para onde vamos? O que podemos conhecer sobre o fim deste mundo? O que nos espera adiante?

Sendo a escatologia cristã a doutrina que trata do futuro e a parte da teologia que se preocupa com o estudo das últimas coisas que aconteceram ao homem e ao mundo, pode-se dizer que a escatologia também é uma tentativa de libertar o homem de tais preocupações, exprimindo convicções bíblicas de que a história humana está debaixo do controle soberano de Deus e que encontrará sua plenitude em Cristo. Portanto, a escatologia se vale do próprio enunciado bíblico para se desenvolver.

A escatologia pretende ser, não um anúncio que desperta medo e pavor, mas esperança e sonho de que um dia tudo será diferente daquilo que vemos e vivemos no mundo hoje. Seu propósito maior deve ser nos levar ao verdadeiro discipulado cristão que se desdobrará no temor e amor a Deus, sentimentos que lançam fora o medo.

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