7/31/2012

Direito Especial às Bençãos da Aliança?

Postado por Luís Filipe de Azevedo

Teria as crianças algum direito especial à graça, isto é, à entrada no reino de Deus? Mateus 19.13-14 vai nos dizer que alguns dos seguidores de Jesus trouxeram-lhe algumas crianças, para que lhes impusesse as mãos e orasse; mas os discípulos as consideravam como um estorvo ao seu ministério terreno. Entretanto, Jesus as acolhe como súditos do reino e as abençoa. O que se presume daqui é que se a entrada ao reino é somente pela graça de Deus e não por conquista humana, os pequeninos dependentes desfrutam de direito especial às bençãos da aliança eterna.

Essa verdade pode ser confirmada por uma outra passagem do mesmo evangelho, num capítulo anterior: 18.1-9. Lá, encontramos as seguintes palavras de Jesus, mais especificamente no verso 3: "Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus". Jesus está ensinando com esta declaração comparativa que as crianças são aceitas no reino dos céus, não porque se imagina que elas sejam inocentes, mas porque elas são extremamente dependentes de outros e, voluntariamente, aceitam deles aquilo que não podem obter por si mesmas.

Fonte: Bíblia de Estudo Genebra.

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7/28/2012

MALEDICÊNCIA MATA !

Postado por Luís Filipe de Azevedo


“Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã” (Tg 1.26).

O cristão que deixa de refrear a sua língua engana o seu próprio coração, perdendo a autenticidade de sua espiritualidade.

A espiritualidade do individuo e a da comunidade cristã não se mede pela intensidade das praticas devocionais. Não é pelo tempo gasto com oração, jejuns, leitura de livros ou mesmo da Bíblia. Nem mesmo o conhecimento das Escrituras é capaz de mostrar nossa estatura espiritual. Além destas praticas devocionais, a espiritualidade é evidenciada e validada por uma linguagem sadia e ponderada, cheia de ternura. Como diz Paulo, uma linguagem “agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um” (Cl 4.6; Cl 3.16).

O que é maledicência? Maledicência é difamação de alguém, é falar mal de alguém, é o resultado de um comentário maldoso e injurioso – postura condenada por Tiago (Tg 4.11). Vale registrar o que disse o comentarista William Hendriksen, afirmando que “o Cristianismo não é uma religião do mero “não fazer” e os crentes não devem se contentar em ser meros zeros. Em lugar disso, devem imitar o exemplo de seu Mestre, cujas palavras eram tão cheias de graça, que as multidões se maravilhavam (Lc 4.22)”.

Toda a pratica religiosa cai por terra com a prática da maledicência. Tiago detecta a incoerência de uma linguagem (religiosa) que bendiz a Deus, mas amaldiçoa os homens – criados à semelhança de Deus (Tg 3.9). Não adianta ser membro assíduo de uma igreja, freqüentar os cultos, ser um dizimista fiel, cantar no “louvor” da igreja. Tudo isso perde o valor e o sentido se não conseguimos refrear nossa língua quanto a maledicência (Tg 3.10).

Por que será que Deus proibiu a maledicência? Certamente porque ele sabe dos prejuízos que ela pode causar na vida de um indivíduo, de um povo ou de uma família. É bom lembrar que, quando nosso Senhor interpreta a lei, ele introduz um novo conceito de “não matarás”. Podemos trazer a morte ao nosso próximo, apenas com o mal uso de nossa língua. Tomemos cuidado, pois a maledicência mata.


            Em Cristo,


        Pr. Luís Filipe.

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7/04/2012

UMA PALAVRA SOBRE PRUDÊNCIA

Postado por Luís Filipe de Azevedo



Certa feita eu ouvi de um pastor amigo meu o seguinte provérbio popular antigo: “prudência e caldo de galinha não faz mal a ninguém!”. Agora leia o que diz a Bíblia em Tiago 4.13-17:
 
A Incerteza dos Planos Humanos ou A falibilidade dos projetos humanos
 





NVI4.13 Ouçam agora, vocês que dizem: “Hoje ou amanhã iremos para esta ou aquela cidade, passaremos um ano ali, faremos  negócios e ganharemos dinheiro”.4.14 Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa.4.15 Ao invés disso, deveriam dizer: “Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”.4.16 Agora, porém, vocês se vangloriam das suas pretensões. Toda vanglória como essa é maligna.4.17 Pensem nisto, pois: Quem sabe que deve fazer o bem e não o faz, comete pecado.
 
O que você diz desse texto? Sobre prudência e precipitação? Sobre incerteza e certeza? Sobre obstinação e submissão a Deus? Sobre humildade e orgulho? E sobre decisão pessoal e direção de Deus? 

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