Como Jesus me vê
Postado por Luís Filipe de Azevedo
No texto de Marcos 16.9 está escrito: "Quando Jesus ressuscitou, na madrugada do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, de quem havia expulsado sete demônios".
Gostaria de caminhar nesta mensagem refletindo a partir da observação que o evangelista Marcos faz sobre esta mulher que havia sido alcançada pelo ministério de Jesus. Lucas registra que entre algumas mulheres que receberam curas e libertações de espíritos malignos, estava Maria Madalena, e que dela fora expelidos sete demônios.
Mas o que nos chama a atenção é que apesar de Maria Madalena ter recebido tão grande libertação e salvação, apesar de demonstrar enorme gratidão ao dedicar-se em servir a Cristo, apesar de mostrar amor por Cristo com sua presença junto a cruz, enfim, ser uma mulher transformada, nos chama a atenção a constrangedora maneira como ela é identificada na referida ocasião deste texto que acabamos de ler. Aquilo que já fazia parte do passado de sua vida é resgatado de maneira pejorativa, à medida em que é reconhecida como aquela de quem foram expulsos sete demônios. Que rotulação desconfortável! O que parece é que esse rótulo, essa pecha, lhe acompanhou por todos os dias de sua vida.
E isso deve ter feito Maria Madalena sofrer muito, pois se foi registrado tal título dado a ela é por que ela deve ter sido tratada assim pelos que a rodeavam por bom tempo, tal qual Simão, que era conhecido como O Leproso. Quão terrível é a natureza humana, essa afeição em por estereótipos, rótulos, sobre as pessoas é lastimável. Mesmo que não chamamos alguém por apelidos, se em nosso inconsciente guardamos preconceitos das pessoas, algo que tem a ver com o passado delas, talvez um pecado, talvez um defeito, ou talvez um experiência de derrota que tiveram no passado, isso também é desagradável e as vezes manifestados, não por palavras, mas por olhares e gestos.
O que eu quero mostrar aqui é que temos uma mania de enxergar as pessoas no presente lembrando o seu passado, olhamos para elas preconceituosamente, não permitindo que a nova maneira de viver dela apague de vez com o passado. Mas, por que lembrar o passado negro de alguém, o que isso vai acrescentar a vida dela?
Deixe-me ir mais longe, por que julgamos as pessoas pela aparência, pela cultura, pelo lugar onde mora, pela roupa que veste, pelo vocabulário que usa, pelo status; por que fazemos completamente o contrário de Jesus?
Jesus não se relaciona conosco com alcunhas pejorativas, Ele não faz referência a nossa pessoa com preconceitos inconseqüentes e inconvenientes. Pois se assim fizesse, seria conhecido através de diversos estereótipos chulos. Eu e você. Já pensou, ser chamada de fulana, a iracunda, ciclana, a rebelde, ou fulano, o preguiçoso, ciclano, o inconstante, o mentiroso.
Mas não é assim que somos tratados por Jesus. Como Ele olhava Maria Madalena?
Ele a via como uma nova criação de Deus;
Ele a via como alguém digna de ser eleita a primeira testemunha da sua ressurreição e portadora desta mensagem;
Ele não a julgava pelo seu passado, mas como alguém absolvida por viver o presente em Sua presença.
Lembre sempre de 2Co 5.17: Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo.
No serviço, junto à cruz, junto ao sepulcro, Maria sempre estava diante de Cristo. Por essa razão recebeu a honra de ser a primeira pessoa a quem o Cristo ressuscitado apareceu.
Nós desconhecemos a infinitude do perdão de Deus. Seu perdão é mais alto, amplo e profundo do que podemos imaginar. Mesmo com um passado perverso e horrível, aqueles que servem a Jesus podem ser vistos e aceitos por Deus como filhos amados. Sabe quem eu sou, um pecador que oi amado por um Deus perdoador capaz de tornar-me seu filho.
Pedro nos dá um conselho em 1Pe 1.22-23:
Agora que vocês purificaram a sua vida pela obediência à verdade, visando ao amor fraternal e sincero, amem sinceramente uns aos outros e de todo o coração.
Vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente.
Um abraço,
Gostaria de caminhar nesta mensagem refletindo a partir da observação que o evangelista Marcos faz sobre esta mulher que havia sido alcançada pelo ministério de Jesus. Lucas registra que entre algumas mulheres que receberam curas e libertações de espíritos malignos, estava Maria Madalena, e que dela fora expelidos sete demônios.
Mas o que nos chama a atenção é que apesar de Maria Madalena ter recebido tão grande libertação e salvação, apesar de demonstrar enorme gratidão ao dedicar-se em servir a Cristo, apesar de mostrar amor por Cristo com sua presença junto a cruz, enfim, ser uma mulher transformada, nos chama a atenção a constrangedora maneira como ela é identificada na referida ocasião deste texto que acabamos de ler. Aquilo que já fazia parte do passado de sua vida é resgatado de maneira pejorativa, à medida em que é reconhecida como aquela de quem foram expulsos sete demônios. Que rotulação desconfortável! O que parece é que esse rótulo, essa pecha, lhe acompanhou por todos os dias de sua vida.
E isso deve ter feito Maria Madalena sofrer muito, pois se foi registrado tal título dado a ela é por que ela deve ter sido tratada assim pelos que a rodeavam por bom tempo, tal qual Simão, que era conhecido como O Leproso. Quão terrível é a natureza humana, essa afeição em por estereótipos, rótulos, sobre as pessoas é lastimável. Mesmo que não chamamos alguém por apelidos, se em nosso inconsciente guardamos preconceitos das pessoas, algo que tem a ver com o passado delas, talvez um pecado, talvez um defeito, ou talvez um experiência de derrota que tiveram no passado, isso também é desagradável e as vezes manifestados, não por palavras, mas por olhares e gestos.
O que eu quero mostrar aqui é que temos uma mania de enxergar as pessoas no presente lembrando o seu passado, olhamos para elas preconceituosamente, não permitindo que a nova maneira de viver dela apague de vez com o passado. Mas, por que lembrar o passado negro de alguém, o que isso vai acrescentar a vida dela?
Deixe-me ir mais longe, por que julgamos as pessoas pela aparência, pela cultura, pelo lugar onde mora, pela roupa que veste, pelo vocabulário que usa, pelo status; por que fazemos completamente o contrário de Jesus?
Jesus não se relaciona conosco com alcunhas pejorativas, Ele não faz referência a nossa pessoa com preconceitos inconseqüentes e inconvenientes. Pois se assim fizesse, seria conhecido através de diversos estereótipos chulos. Eu e você. Já pensou, ser chamada de fulana, a iracunda, ciclana, a rebelde, ou fulano, o preguiçoso, ciclano, o inconstante, o mentiroso.
Mas não é assim que somos tratados por Jesus. Como Ele olhava Maria Madalena?
Ele a via como uma nova criação de Deus;
Ele a via como alguém digna de ser eleita a primeira testemunha da sua ressurreição e portadora desta mensagem;
Ele não a julgava pelo seu passado, mas como alguém absolvida por viver o presente em Sua presença.
Lembre sempre de 2Co 5.17: Portanto, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo.
No serviço, junto à cruz, junto ao sepulcro, Maria sempre estava diante de Cristo. Por essa razão recebeu a honra de ser a primeira pessoa a quem o Cristo ressuscitado apareceu.
Nós desconhecemos a infinitude do perdão de Deus. Seu perdão é mais alto, amplo e profundo do que podemos imaginar. Mesmo com um passado perverso e horrível, aqueles que servem a Jesus podem ser vistos e aceitos por Deus como filhos amados. Sabe quem eu sou, um pecador que oi amado por um Deus perdoador capaz de tornar-me seu filho.
Pedro nos dá um conselho em 1Pe 1.22-23:
Agora que vocês purificaram a sua vida pela obediência à verdade, visando ao amor fraternal e sincero, amem sinceramente uns aos outros e de todo o coração.
Vocês foram regenerados, não de uma semente perecível, mas imperecível, por meio da palavra de Deus, viva e permanente.
Um abraço,
Luís Filipe
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